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3º Dia

O dia amanheceu um sol de rachar já cedo que permitiu que a Dé secasse toda roupa molhada com o diluvio do dia anterior, despedimos da dona do Camping, agradecendo a excelente recepção e pegamos a estrada.

Na entrada da Ponte General Beltrano em Corrientes fomos parados pela policia, pediram os documentos, o seguro Carta Verde e na maior cara de pau pediram para deixar “uma coquita”, demos 10 Pesos e fomos em frente.

A ideia inicial era ir até Termas de Rio Hondo, mas como saímos ao meio dia, fomos então direto em direção a Salta, deixando Rio Hondo e Cafayate para a volta, encarando as intermináveis retas do Chaco. Paramos no final da tarde em Pampa del Infierno onde ficamos no Camping Municipal.

O lugar era muito bom, tinha luz, mas a água estava fechada e o encarregado do Camping não apareceu, tivemos que recorrer a nossa água do veiculo. Foi ali que tentamos usar o Not pela primeira vez, pois estávamos ao lado de um posto Shell com Wy-fi, mas a distancia não permitia que completasse a ligação, jantamos e fomos dormir.

Lá pelas 22 horas chegaram ao local diversos jovens com suas motinhas, brincaram nos balanços, conversaram e foram embora sem nos perturbar.

Despesas:

Achaque $ 10,00 Pesos

Mercado $ 169,00  Pesos

Pedágio $ 8,00 Pesos.

Total: $ 187,00 Pesos

Total em Reais: R$ 76,30

Total da viagem: R$ 853,40

Destaque novamente para a maravilha de pavimento das rodovias argentinas, pedágios baratos e praças de pedágio distantes uma da outra. Fomos parados mais 6 vezes pela mesma fiscalização anterior que perguntavam aonde íamos e a resposta era sempre a mesma Córdoba e eles ficavam felizes e mandavam seguir.

2º Dia

Pela manhã a chuva ainda estava muito forte, a Dé resolveu que não ficaríamos mais ali e numa pequena parada da chuva desarmamos rapidamente a barraca e saímos correndo, foi à conta, ao terminarmos desabou água pra valer. Voltamos a Puerto Iguazu para abastecer, no posto havia uma fila enorme, sinal da velha falta de gasolina na Argentina na época de férias. Conseguimos meio tanque que fomos completar depois próximo a Posadas.

Seguimos em frente, conforme a programação. As estradas argentinas são excelentes e consegui manter uma media de 110 por hora e chegamos em São Cosme as 19 horas, ai a segunda surpresa. O Complexo Lagoa Totora é uma droga, fomos bem atendidos pelo dono do bar, um rapaz muito simpático, mas o encarregado do Camping, um cara mal humorado não nos deu a mínima, disse que não podíamos ficar e não tinha conversa, saímos dali e voltamos uns dois quilômetros onde havíamos visto um outro complexo.

Chegamos lá estava todo iluminado, mas ninguém atendia ao chamado, batemos então numa casa ao lado e perguntamos aos moradores sobre o complexo ao que nos disseram que não funcionava mais e que o seu cunhado é que cuidava. Perguntamos se não podíamos acampar defronte a casa já que era um lugar ermo e rua sem saída, A resposta foi ríspida e seca, não, não permitiam. Só nos restou seguir em frente e chegamos em Corrientes, já eram 21 horas e, estávamos sem combustível, paramos em um posto YPF para abastecer e perguntamos por um Camping e o frentista sugeriu perguntarmos na policia, fomos a um posto policial ali perto e perguntamos ao policial de plantão se ele conhecia algum Camping, o policial de plantão nos atendeu com uma cortesia que não víamos a muito tempo, ele se prontificou a nos levar ate um local, e lá fomos nós escoltados pela policia até um lugar sensacional onde fomos recebidos pela dona, uma pessoa muito simpática que nos tratou muito bem. Montamos a barraca, a Dé foi fazer a janta, jantamos e e ficamos conversando com a dona do Camping, uma pessoa bem politizada, e mais tarde, prá caminha.

Despesas

Combustível $ 200,00 Pesos
Verduras $ 50,00 Pesos
Lanche $ 40,00 Pesos
Combustível $ 190,00 Pesos
Combustível $ 340,00 Pesos
Pedágio $ 8,00 Pesos
Camping $ 50,00 Pesos
Cerveja $ 20,00 pesos.

Total $ 898,00 Pesos

Total em Reais: R$ 366,50

Total da Viagem: R$ 777,10

Durante o percurso entre Puerto Igazu e Corrientes fomos parados cinco vezes, era a Fuerza Nacional, Policia, Gendarmes e Exercito, examinavam os documentos e perguntavam aonde íamos e dizíamos que estávamos a caminho de Córdoba e mandavam partir. Um destaque ao policial que nos levou ao Camping indo na nossa frente com a viatura policial

1º dia

Saímos de casa às 8 horas e ao chegar ao Botânico demos conta que havíamos deixado todo dinheiro da viagem em casa, retornamos e saímos novamente as 09h30min.

De Curitiba a Foz do Iguaçu estava tranquilo, coisa rara, poucos caminhões e não fomos parados nenhuma vez pela Policia Rodoviária, alias pareceu-me que eles estavam todos de folga.

Passamos pela aduana às 18 horas, o policial federal argentino que nos fiscalizou era muito simpático e perguntou se estávamos de mudança ao ver toda carga.
As 18h30min chegamos ao Complexo Americano e como já começava a escurecer armamos rapidamente a barraca. No local estavam vários Motorhomes de alemães e suíços que estão fazendo um tour pelas Américas, e eles haviam se posicionado nos melhores lugares do Camping, sobrando para nos locais muito ruins, decidas e em terra. O calor estava sufocante, jantamos e só ai fomos tomar banho. Não tinha água quente e tomei um banho frio, mas com a Débora a coisa foi mais complicada, pois além do banho frio havia um belo sapo no banheiro. Ela entrou em pânico e saiu correndo do banheiro, rs, rs, rs. Mas o pior estava por vir, durante a madrugada caiu uma tormenta, chovia um monte e descia água e barro pela encosta enchendo de lama a nossa lona de chão.
Conclusão. O Complexo Americano não esta com essa bola toda.

Despesas

Mercado R$ 200,00
Pedágio R$ 77,40
Lanche R$ 20,00
Combustível R$ 50,00
Camping $ 155,00 Pesos
Total em Reais: R$ 410,60

Preparação

Quem somos

Atacama ai vamos nos

Débora Cristina dos Santos

53 anos
Natural de Curitiba
Formação: Licenciatura em teatro.
Atuando no momento como Produtora Cultural
na empresa Platéia Produções Artisticas
e-mail: de_crys@uol.com.br
Face: Débora Cristina

 

Mauricio Zane

72 anos
Natural de São Paulo
Técnico em Mecânica
Trabalhando no momento para quem pagar mais.
e-mail: mozan@uol.com.br